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quarta-feira, 15 de abril de 2015

As lambanças da Dilma e "PT, saudações!"




Por Zezinho de Caetés

Como se diz lá na minha terra quando alguma coisa não tem jeito, pela incapacidade de deixar de ser assim: “É chover no molhado!”. E este é o caso do governo da Dilma em particular e do PT em geral. Eu nunca, em toda minha vida e na história deste país, vi tantas lambanças juntas.

E, no último domingo, eu fui protestar. Ou seja, tentar chover no molhado, com a esperança de, quem sabe, chovendo muito, façamos muita lama pelo caminho e o PT se atole nela. Da passeata, no bairro de Boa Viagem, eu vi, o que já foi constatado até pelo neurônio solitário da gerenta presidenta, que o número de pessoas foi menor, do que aquele presente em março. Mas, neste caso, como em outros de suma importância, “tamanho não é documento”. A alegria e a motivação das pessoas que apareceram superaram em muito o daqueles do 15 de março. E vocês devem ter visto a manifestação do dia 7, coordenada pelo Lula, para defender a Dilma e a Petrobrás. Dava para contar nos dedos do Lula.

Talvez, e tenho quase certeza, a animação foi maior porque neste dia 12 de abril, havia um objetivo, ou objetivos mais bem delineados. A de março foi uma manifestação por todos os motivos, a de abril, foi concentrada contra a corrupção e pelo impeachment da Dilma. Houve outras reivindicações apenas para mostrar que toda regra tem exceção.

Eu levei um cartaz de Fora Dilma e Leve o Lula Junto, e só não acrescentei “lá para Caetés” porque iria gastar muita tinta, e com a inflação dilmiana ela está pela hora da morte. Sei que era apenas um grão de areia naquela praia, mas, se juntarmos as areias das praias deste país, conseguiremos sair desta dentro de nosso Estado de Direito Democrático, que a duras penas conseguimos atingir.

Sei que nossa democracia ainda é aquela “tenra plantinha” tão mirradinha ainda, coitadinha, mas, mal com ela e pior sem ela, como já vimos na época da ditadura, o que me levou até a apoiar meu conterrâneo Lula, e pensar que ele era um deus. Hoje, sei que era apenas um santo dos pés de barro, que vive a enganar todo povo brasileiro, tendo como boneca de ventríloquo, a Mãe do PAC, que empacou de vez, por excesso de roubo.

Eu li, outro dia que eles, o Lula e a Dilma, estão brigados, ou estão de mal, como eu dizia quando ficava com raiva dele no tempo de criança. Lula quer voltar para ser melhor do que a Dilma e a Dilma quer sair mostrando que foi melhor do que Lula. Como diz o jornalista que tem um programa policial: “Durma-se com uma bronca dessas!”. E enquanto eles brigam, o Brasil afunda todo dia mais na recessão e na inflação, que todos, da minha idade, sabem que não é de saudosa memória.

E, diante deste quadro afrodescendente, quando se espera que a gerenta presidenta faça jus a este epíteto, ela faz mais uma das suas lambanças: Renuncia. A renúncia não chegou a ser tão explícita como a de Jânio, pois a estão chamando de “renúncia branca”, ou seja uma renúncia racista e que poderia ser enquadrada na Lei Afonso Arinos. Simplesmente, ela cansou, e não tem forças nem para fazer uma renúncia de verdade. Entregou o imbróglio econômico ao Levy, o Risonho, e a coordenação política ao Temer, de quem não há nada a temer, porque o PMDB já está tão habituado a só entrar no poder pela porta dos fundos, que nem liga mais.

E hoje, temos a tróica Dilma, Levy e Temer, no executivo,  a dupla Eduardo Cunha e Renan Calheiros no legislativo e no judiciário, não temos ninguém porque o substituto do Joaquim Barbosa não foi ainda nomeado, as votações são todas empates, e todos os réus são soltos, como deve ser, na dúvida.

E, continuamos nós caminhando e cantando e seguindo a canção, agora do Juca Chaves, que coloco como brinde para vocês, aí embaixo. Eu confesso que estou mais perdido do que o Lula nas matas de Caetés, e não sei para onde vai o Brasil. Tenho apenas uma certeza: “PT, saudações!”.


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