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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A semana -Todos com um olho no peixe e outro no gato




Por Zé Carlos

Tenho que começar pedindo desculpas aos meus 8 leitores por só publicar esta coluna hoje e não ontem com sói ser. E também avisar que não foi por medo dos terroristas do Estado Islâmico e sim por um motivo justo e da maior importância. Tive que comparecer ao aniversário do meu neto Davi, e lá se foi o domingo embora, de forma prazerosa  e alegre. Então para evitar as crises de abstinência de alguns dos meus leitores, lá vai a semana, com um dia a mais.

E no Brasil de hoje, humor é que não falta. E a Dilma continua sendo nossa deusa roliça. Lembram que ela prometeu que não haveria tarifaço, não ia aumentar os juros e não tocaria nos direitos trabalhistas, nem que a vaca tossisse? Pois é, 2015 já começa com o tarifaço da energia elétrica, vem aí o da gasolina e não esperem comprar mais produtos chineses por 1,99. Agora só vai haver lojinhas de 10,99. Eu estou doido para que a Dilma volte à sua antiga atividade, como dona de uma lojinha destas. E o seguro-desemprego, já prevendo o aumento do próprio, está mais difícil e acabaram a oportunidade de viúva de trabalhador ficar rica com aposentadoria de marido morto. Alie-se a isto o aumento dos juros e vamos ter que aumentar o Bolsa Família além da Bolsa Banqueiro. Não sei vocês, meus poucos leitores, mas, eu estou estourando em uma boa gargalhada. Agradeçam isto à nossa protagonista.

Aproveitando esta semana estendida, vi ontem notícias sobre um APAGÃO. Eu diria: de novo? Os dedos das mãos de Lula não dão mais para contar quantos houve nos últimos tempos. Ficaram lembrando muitos os APAGÕES do FHC e esqueceram os da era Lula/Dilma. Vamos rir no escuro mesmo.

Eu não sabia até agora que o nosso Santo Padre o Papa também poderia ser um grande colaborador desta humilde escrivinhação semanal. Mas, vejam o que ele declarou, quase textualmente:

“Se xingarem minha mãe, esperem um murro na cara!”

Para quem viveu em Bom Conselho, e observou todos os conflitos infantis da época, os quais 9 entre 10 envolviam Melckzedec, por motivos às vezes banais, sabe que um motivo não banal para uma boa briga era xingar a mãe, ou como se dizia, “botar a mãe no meio”. Ninguém aguentava isto sem dá um murro na cara do xingador. Isto se justificava porque em nossa tenra idade ninguém era realmente cristão. Todos nós íamos apenas às santas missas e tínhamos medo de Padre Alfredo, mas, ser cristão mesmo, nem o Padre era. Ninguém dava a outra face quando botavam a mãe no meio.

No entanto, que Padre Alfredo prometesse dar um murro na cara do Coronel, se este xingasse a mãe dele, poderíamos até esperar, mas, do Papa Francisco, não. Afinal de contas dizem que ele representa Jesus aqui na terra e não poderia dizer o que disse, a não ser num rompante de humor, talvez pensando, sem querer ser pretensioso, que eu iria citá-lo aqui na coluna para o gáudio e riso dos meus não tão cristãos leitores. Seja bem-vindo Santo Padre.

Outro fato importante para que aqueles que acham que a morte não seja motivo de humor, a não ser para o Estado Islâmico, esta semana que passou a justiça da Indonésia, mandou matar um brasileiro por ser traficante de droga, mesmo depois que a Dilma pediu de joelhos para que ele não fosse executado. Não teve jeito, foi fuzilado. E onde está o riso disto, infiel? Na morte do brasileiro nada, mas, no que disseram por que a Indonésia não aceitou o pedido de clemência de Dilma. É que junto com o pedido de perdão para o condenado havia uma proposta de convênio para importar juízes daquele País. Nome do programa: “Mais Juízes”. Se ela queria alguém do petrolão candidato à morte, não se sabe. O que se sabe mesmo é que mesmo sentindo a morte de alguém, não se pode transformar um traficante em herói nacional. Daqui a pouco, com a indignação da Dilma e da querela diplomática que ela começou, o Zé Dirceu não vai ser mais o único "guerreiro do povo brasileiro".

E agora, voltando ao atrasado filme do UOL que, toda semana, leva vocês ao riso, ele é dedicado, quase todo, aos paulistas, o nosso novo sertão. É que até agora ninguém sabe se há racionamento de água ou não em São Paulo. Eu, como bom nordestino lembrei das velhas discussões se havia ou não seca no Nordeste. Saber isto era algo fundamental para a região porque a SUDENE que se sustentou durante décadas a fio dos problemas da região, e em seu quase final de atuação ainda não sabia o que era uma seca, como o governador Alckmin, de São Paulo, não sabe o que é racionamento. E até hoje os paulistas podem até morrer de sede mesmo que nunca tenha havido racionamento d’água, como aqui no Nordeste, enquanto as autoridades não decretassem que havia seca, parecia chover em toda região.

E assim se passaram anos e anos de SUDENE e ainda não temos como dizer se ainda há seca no Nordeste ou não. Pela minha experiência em São Paulo, quando lá estive, já havia racionamento. Graças a Deus, hoje a SUDENE é só um prédio de referência.

E como não poderia deixar de ser, o “piti” da Marta Suplicy não poderia faltar. É que ela andou dizendo que o “o PT ou muda, ou se acaba”. Mas, com sempre, não disse para onde deve mudar e o que era se acabar. No filme ela faz algumas acusações ao novo Ministro da Cultura, o Juca Ferreira, dizendo que ele agiu como um petista na gestão passada. E como todos sabem, hoje, ser chamado de petista é uma ofensa maior do que aquelas feitas pelo Charlie Hebdo ao profeta Maomé. E nesta caso sim, o Papa poderia propriamente dizer:

“Se alguém me chamar de petista, leva um murro na cara”.

E aí, pelo que vem ocorrendo nos últimos tempos, eu nem criticaria o Santo Padre, porque sei, que neste caso, nem Jesus aguentaria, quanto mais outro profeta qualquer.

Ainda estão aguentando de tanto de tanto rir? Então preparem-se para morrer agora. O Cerveró foi preso. Sim, aquele mesmo, que mantém um olho no peixe e outro no gato e que foi motivo de tanto riso pelos infiéis que, se ele fosse o Profeta Maomé, não ficaria um humorista, deste país, vivo.

Agora fiquem com o resumo do roteiro do filme, feito pelo pessoal do UOL, e depois vejam o filme e descubram se há ou não racionamento em São Paulo. E se a Dilma sabia.

“Escuta Essa! Sem água, Alckmin pede Raul e vira metamorfose ambulante. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), virou a “Metamorfose Ambulante”, cantada por Raul Seixas. Depois de ao menos um ano de crise, o tucano admitiu, finalmente, que há racionamento de água. Mas ele logo voltou atrás. Disse que foi mal interpretado e que não há racionamento. De qualquer forma, a situação é grave. Com pouca chuva, o nível dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo continua caindo.

E a senadora Marta Suplicy (PT) disparou “fogo amigo”. Ela criticou o próprio partido, a presidente Dilma Rousseff e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. E ainda fez denúncias contra o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Na operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi preso pela Polícia Federal ao chegar ao Brasil.”

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