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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A semana - A "Black Friday" e o estelionato eleitoral




Por Zé Carlos

Eu bem que previ. A Dilma, tendo mais quatro anos de governo, levará esta humilde coluna a aumentar sua audiência para mais de 10 leitores. E o filme do UOL que sempre reproduzo, lá embaixo, é dedicado inteiramente a ela. É, sem sombra de dúvida, a maior colaboradora do humor que tentamos repassar aos nossos leitores.

Vejam que a campanha dela foi centrada em falar mal de banqueiros. Eis que senão quando, reeleita, a Dilma se abraça sofregamente aos “maus” elementos, e logo de Trabuco na mão. Ainda bem que o “cara” do Bradesco não aceitou o convite para ser Ministro da Fazenda, porque o tiroteio para matar pobre, segundo a campanha de Dilma, seria um desastre. Seria a “finalização” da classe média petista.

Mas, a Dilma não desistiu de ser a “exterminadora do futuro”, sempre segundo sua campanha. Convidou um homem do Trabuco que não hesitará em matar qualquer pobre que apareça em sua frente, ou, pelo menos, tirar-lhe a comida, como insinua a propaganda do PT, que, como sua chefe prometeu, fez o diabo durante a campanha. Pararam de rir? Tenho certeza que não.

Não foi coincidência então a escolha do Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, porque a Dilma já está sendo chamada do Levy Fidélis de saia. Afinal, de contas, a Dilma pós-eleição adotou totalmente as metas do Levy, as quais serão implementadas pelo outro Levy. E os brasileiros só vão ficar esperando e rezando para não “levar” na “tarraqueta”, como se dizia lá em Bom Conselho, terra gloriosa, de onde sempre me lembro de episódios esclarecedores. Um dos seus filósofos (já que minha cidade vivia de filosofar, em minha juventude) já dizia que “em política, o feio é perder”. Do jeito que a Dilma está se comportando penso que nosso velho filósofo já mudou seu pensamento. Agora ele deve dizer que “em política, o feio é ganhar”.

E ainda tem mais. Sabem quem será a Ministra da Agricultura? Marina Silva? Neca Setúbal? Adriane Galisteu? Camila Pitanga? Eva Braun? Maria Betânia? Não, meus senhores. Será a Kátia Abreu. Sim, aquela mesma que, quando se trata de terras, para ela, índio bom é índio morto. Por que o Levy, o Fidélis, não ganhou as eleições?

E por aí foi a semana, levando com ela um sessão tumultuadíssima da comissão de orçamento, na qual o Renan Calheiros (que, para seguir o padrão Dilma de qualidade deveria retornar ao Ministério da Justiça) quis transforma déficit em superávit por decreto. Eu fiquei alegre e rindo que só hiena no cio, porque estou com um baita déficit e preciso dizer aos amigos que estou com superávit. Afinal de contas tenho que justificar minhas viagens. A danada da Dilma pensa em tudo. Por que não votei nela?

Fiquem então com o resumo dos roteiristas do filme do UOL e riam muito enquanto podem. Os banqueiros vêm aí para cobrar suas dívidas, mas, para ajudar a Dilma, doem seu ouro para o bem do Brasil. Quem sabe vocês ainda ganharão com o estelionato eleitoral, que está sendo a “Black Friday” da presidente reeleita? Vamos rir pessoal. Tudo vale a pena quando a fraude não é pequena.

É uma pena que o filme não tenha mencionada a “Black Friday” que, como todos sabem é a sexta-feira negra do consumidor brasileiro. Havia descontos até de 70% em alguns produtos. No entanto, seguindo a campanha da Dilma, algo que custava há 15 dias atrás R$ 100,00, na quinta-feira passou a custar R$ 200,00 e na sexta-feira custava R$ 120,00. Uma pechincha melhor do que o que o novo governo promete.

“A presidente Dilma Rousseff, que passou a campanha inteira criticando os adversários pela proximidade com banqueiros e com o mercado, escolheu Joaquim Levy, executivo do Bradesco adorado pelo mercado, para comandar o Ministério da Fazenda. Na Agricultura a escolhida deverá ser Kátia Abreu. Para quem acreditou que Dilma faria um governo à esquerda do primeiro mandato, as nomeações foram um verdadeiro balde de água fria. É a redfraude (que alguns chamam de estelionato eleitoral)”


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