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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A semana - Os abutres caem na "marolinha" e nos aeroportos




Por Zé Carlos

Eu já fico esperando o filme do UOL para rir mais ainda do que o que faço durante toda a semana. E foi durante a semana, ainda sem ver o filme, que já comecei a mostrar meus dentes sozinho, na frente do computador, lendo um texto do Guilherme Fiúza, que saiu no O Globo (02.08.2014), onde ele resume com fino senso de humor e ironia alguns assuntos que se passaram durante este pequeno período de tempo. E eu confesso que, está difícil de aguentar as atitudes dos nossos governantes por um período maior sem o risco sério de morrer de tanto rir. Como meus dois ou três leitores gostam mesmo é de rir logo na segunda-feira, eu já os satisfaço, transcrevendo o texto do jornalista, que se chama  “ABUTRES DO BEM”.  Leiam-no e se ainda estiverem vivos lá embaixo, eu voltarei para apresentar o filme da semana, e matá-los de uma vez, igual a um abutre que, fingindo querer o bem dos leitores, tenta tirar suas vidas de tanto rir.

“Lula da Silva pediu a cabeça de uma funcionária do Santander. O banco entregou-lhe a cabeça dela. Era uma funcionária abutre, dessas que atacam os cordeirinhos socialistas, escrevendo coisas desagradáveis sobre o governo popular. Como ousa essa agente do capitalismo selvagem dizer que a queda de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais anima o mercado?

É bem verdade que a queda de Dilma nas pesquisas anima o mercado, mas... precisava dizer isso para todo mundo? A analista do Santander não poderia ser mais discreta com seus clientes? Não dava pelo menos para falar mais baixo? Ou mudar de assunto?

Não dá para entender por que esses analistas de conjuntura insistem em falar de coisa triste. Em vez desses boletins sisudos e cinzentos, poderiam mandar mensagens coloridas e alegres, prevendo um PIB maravilhoso e garantindo que a inflação está quietinha no seu canto. Se o ministro da Fazenda faz isso, por que um banco não pode fazer? São mesmo uns pessimistas. Abutres!

Mas aqui no nosso terreiro, financista estrangeiro não vai cantar de galo, não. Como avisou Dilma na Copa do Mundo, o brasileiro já superou seu complexo de vira-latas. Os pastores alemães sentiram na carne o que significa isso. E os pitbulls do governo popular foram para cima do Santander: Dilma rosnou, Lula mordeu, e o banco teve que engolir suas palavras.

Onde quer que esteja agora, o companheiro Hugo Chávez deve estar explodindo de orgulho dos seus amigos petistas. Lula já dissera que a Venezuela chavista é um modelo de democracia, e agora mostra que não estava brincando.

A reação do filho do Brasil em defesa da reeleição de sua criatura foi um ato de estadista. O que fazer diante de uma análise desfavorável ao governo do PT? Elementar: fuzilar o analista. Com classe: “Não entende porra nenhuma de Brasil.” Quase é possível ouvir a reação eufórica do coronel Chávez: “Meu garoto!”

Aqui na Terra, a parceria chavista também é só alegria. Depois de destroçar a economia argentina com seu populismo cor-de-rosa, Cristina Kirchner deu o calote e recebeu o caloroso abraço do Brasil.

“Não podemos aceitar que a ação de alguns poucos especuladores coloquem em risco a estabilidade e o bem-estar de países inteiros”, declarou Dilma em Caracas, lugar ideal para esse tipo de ternura. Estão vendo como esses abutres são maus? Atacam uma viúva indefesa, que é leal ao falecido e mantém irretocável a reputação caloteira da família.

O abraço de Dilma em Cristina é pleno de simbolismo. A presidente brasileira deve muito à companheira argentina. Foi Cristina quem começou, corajosamente, a esconder os indicadores feiosos da economia, e a fabricar números novinhos em folha — tornando os índices de inflação, por exemplo, até simpáticos.

Dilma tomou coragem e foi atrás, implantando no governo brasileiro a contabilidade criativa — sem dúvida uma das realizações mais engenhosas do PT no poder. Numa triangulação mágica entre o Tesouro, o BNDES e estatais como a Petrobras e a Caixa, o governo popular aprendeu a esconder déficits e assim ampliar o orçamento do fisiologismo. Nem a seleção alemã pôs o Brasil na roda com tanta maestria.

Entre outras maravilhas da bravura bolivariana, os Kirchner arruinaram as empresas de energia — base do crescimento — para garantir a conta de luz baratinha, que o povo adora. Os abutres pensam que é fácil enganar o povo, mas enganados estão eles: custa caríssimo.

Propaganda populista, truques assistencialistas, engordar a máquina para enriquecer os aliados — isso tudo custa dinheiro. Como declarou Dilma, é um absurdo que esses urubus não tenham um mínimo de sensibilidade para com o bem-estar dos marajás da viúva.

E o governo brasileiro tem autoridade para defender a Argentina nesse momento difícil, porque segue a mesma escola de abutres do bem: além dos números amestrados, por aqui o setor elétrico também foi depredado em favor da bondade tarifária — que ajudou adicionalmente a sumir com metade do valor da Petrobras (fora o antro de negociatas, que ninguém é de ferro).

E, para provar que o Brasil faz questão de estar no mesmo barco da Argentina, o governo Dilma acaba de bater um novo recorde, depois de construir os estádios de futebol mais caros do mundo: o primeiro semestre de 2014 registrou o maior déficit nas contas públicas do século 21.

É bem verdade que o PT ainda não conseguiu torpedear a imprensa com a eficiência dos Kirchner. Mas tem suas listas negras, e continuará caçando essa gente que não entende porra nenhuma de Brasil.”

Ainda estão vivos? Voltei para terminar minha matança, apresentando e comentando o filme do UOL desta semana, que vem logo abaixo, depois do roteiro sem graça dos produtores do UOL. Se ainda estiverem bolando pelo chão sem saber de porra nenhuma (linguagem do Lula e da Elite Branca que voltou a mandar a Dilma comer chuchu, junto com ele, em Minas) o que fazer para aguentar, deem uma pausa, tomem uma caninha 51, como o Lula fazia, ou saboreiem um fino vinho, como a Dilma o faz quando viaja com sua comitiva, e não tenham medo dos abutres.

É óbvio que o maior motivo de riso em qualquer semana é a presidente Dilma. Nunca esperei uma pessoa que foi entregar o troféu da Copa aos alemães de forma tão carrancuda nos fizesse rir tanto. Principalmente agora que a querem transformar em “Dilminha, paz e amor!”. Se conseguirem fazer isto, os seus marqueteiros devem ser imediatamente contratados para “vender algodão por veludo, porque neste mundo tem bobo prá tudo”, como diz a canção. Mas, em política tudo é possível.

Vejam que, depois de dizer que o Lula errou ao declarar que a crise de 2008 não passava de uma “marolinha”, ela admitiu que guarda R$ 152.000,00 em espécie em casa. Não dizendo onde os coloca, abre a guarda para fazer qualquer tipo de especulação (sem trocadilho). Seria debaixo do colchão? Seria numa pilastra do Palácio do Alvorada? Seria num penico velho não mais utilizado? Apesar dela declarar que usa uma parte para dar a “mesada” de sua filha, ela apenas mostrou que não é uma boa avó. Deveria usar o dinheiro para abrir um poupança para ele financiar sua universidade. Oh! Desculpem, descobri que há o PROUNI e ele terá uma bolsa. Eu ainda acho que ela leva o dinheiro amarrado na cintura como fazem os mais recentes terroristas do Hamas. E vou mais além, este dinheiro ainda vai explodir sua candidatura, pois causou inveja mortal a quem recebe o Bolsa Família, principalmente, quando ela disse que R$ 10.000,00 não era nada para ela. Já ri tanto que estou mole.

E o Aécio confessou que usou o Aeroporto de Claúdio, e pediu desculpas por seu erro. Eu não entendi nada. Será que é proibido a governadores que serão um dia candidatos a presidente usarem aeroportos que foram feitos perto de suas propriedades? Se for assim será de se perguntar: Será que o Eduardo usou o aeroporto de Bom Conselho? Afinal, ele tem uma fazenda bem perto. Talvez seja por isso que ele ainda não foi asfaltado.

No entanto, do que ri mais no filme, foi da inauguração do Templo de Salomão pela Igreja Universal. As músicas além de serem hilárias, mostram o que o Salomão deve estar dizendo de onde estiver: “Show Satanás!”. Não pude me conter ao ver Alckmim pedindo chuva e Dilma pedindo perdão, por não saber o Pai Nosso. Só faltou o terço na mão e o véu na cabeça. Oh! Desculpem estes paramentos vão ser usados em Aparecida. Dizem que ela já aprendeu o Pai Nosso de cor e até salteado, e para todos os credos, inclusive em árabe e em hebraico. Afinal não se sabe quem ganhará a guerra no Oriente Médio. E para ganhar as eleições ela já disse que aprenderá até em japonês.

Lembrando do texto do Fiúza: Já não se faz mais abutres do bem como os urubus de Bom Conselho que comiam as carniças para o ajudar o trabalho de Raimundo Chato. Hoje os urubus viraram abutres e a carniça continua fedendo.

“Eleição é tempo de admitir erros, mesmo que às duras penas. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) admitiu que o governo do PT subestimou a crise financeira global. Já Aécio Neves (PSDB), enfim, admitiu que errou no episódio do aeroporto de Cláudio (MG). A presidente se juntou ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na inauguração do suntuoso Templo de Salomão, da Igreja Universal, no Brás, na capital paulista. Ele deve ter implorado a Jesus para que chova nos reservatórios paulistas.”


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