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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Será que o Lula vai acudir a Dilma? Coitadinha...




Por Zezinho de Caetés

Ontem ao fuçar pela mídia, escrita, falada, blogada e televisionada, deparei-me com as notícias das pesquisas e manchetes eleitorais e esportivas, que me deixaram mais alegre, e até mais otimista em relação ao futuro do nosso país. E isto porque estou vendo meu conterrâneo Lula apelar quase todos os dias para sua verdadeira vocação: enganar para subir. É certo que na parte esportiva, eu fiquei pessimista porque o Dunga foi confirmado como novo técnico da seleção. Mas, pensando bem, se Dilma for reconhecida com a Mulher do Dunga, além de Mãe do PAC, o desastre para ela em outubro será grande.

Alguns dirão que eu estaria falando de todos os políticos, quando falo em enganar e subir, e pode até ser, com as honrosas exceções, mas o Lula sempre foi especial. E agora está se sentindo acuado porque ficou arrependido de não ter pegado logo a candidatura e ser ele mesmo o candidato a presidente, deixando a gerenta presidenta que ele mesmo criou de lado. Ela diz agora que “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Mas, quem acreditar que ela tem força para impor isto não conhece o Lula e sua trupe. Esta está encastelada em todos os lugares, apenas esperando que as pesquisas digam com mais certeza, quem vai realmente para o segundo turno, se o Aécio ou o Eduardo.

Como tudo indica que será o Aécio (e será que o Eduardo continuará oposição ou vai de Dilma, no segundo turno?) o Lula já começou a agir. O texto abaixo, do Ricardo Noblat, publicado em seu blog em 21/07/2014, tendo como título: “Me acode, Lula!”, mostra com maestria o que poderá ser o novo volta Lula, agora com a gerenta presidenta sendo tida pelos asseclas de Lula com a geranta presidanta.

Pelo que vocês lerão abaixo, poderão concluir que ele está desesperado, porque, se perder, vai ter a Papuda se abrindo à sua frente. Vi um vídeo de um evangélico, o Pastor Silas Malafaia, que transita pelo YouTube (ver lá embaixa, depois do texto do Noblat), onde ele acusa abertamente o Lula de espertalhão, incluindo o seu filho Lulinha como grande beneficiário de suas maracutaias. Ele, o pastor, pode até estar errado mas que o Lula vai ter que explicar, isto vai. Aliás, ele ainda não disse nada sobre as acusações do Romeu Tuma Júnior, em seu livro, que o acusa de tentar assassinar sua reputação, além da versão exata da morte do Celso Daniel.

Se o Lula ou a Dilma não forem eleito, mesmo sem o Joaquim Barbosa na ativa, a justiça vai chegar para ele, mais dias, menos dias. Quando ele hoje diz que “A política está apodrecida no Brasil” e é preciso que acabar com a farra dos partidos que se vendem em troca de tempo na TV, pode-se ver que seu desespero chegou ao supremo grau de ebulição. E é por isso que estou otimista com as eleições de outubro, pois sei que o meu conterrâneo, o Lula, não dá ponto sem nó. O desespero é grande.

Fiquem com o Noblat, na esperança de que o “Me acode, Lula” dê certo, e ele venha se molhar, porque entrou na chuva há muito tempo e agora, queira Deus, fique todo molhado com a chuva que cairá em São Paulo, mesmo contra sua vontade. E respondendo à pergunta final do jornalista eu diria que não acredito em nada que Lula diga. Chega de enganação.

“Quem disse indignado na semana passada: “A política está apodrecida no Brasil”?

E quem disse: “É preciso acabar com partidos laranjas, de aluguel, que utilizam seu tempo [de propaganda eleitoral no rádio e na TV] para fazer negócio"?

Por último, quem disse que deveriam “ser consideradas crime inafiançável doações de empresas privadas para partidos”?

Está de pé? Melhor sentar. Foi Lula quem disse. Acredite!

Estou de acordo: não é de hoje que Lula diz o contrário do que faz. Ou afirma algo que nega amanhã. Ou simplesmente reescreve fatos conhecidos.

Procede assim porque acha que a política é para ser feita assim. Aprendeu de tanto observar os costumes alheios quando era líder sindical ou político novato.

Aprendeu, também, depois de perder três eleições presidenciais seguidas.

Agora, chega! – concluiu em 1998 ao ser derrotado pela segunda vez por Fernando Henrique. Deve ser por isso que sempre o trata mal. Parece esquecido de que foi cabo eleitoral dele.

Adiante.

Lula mandou chamar à sua presença o presidente do PT, à época José Dirceu. E ordenou-lhe que jogasse as regras do jogo para elegê-lo. Não estava mais disposto a bancar o bobo.

A semente do escândalo do mensalão caiu em terra fértil quando Lula, na companhia de José Alencar, seu futuro vice, assistiu à compra por pouco mais de R$ 6 milhões do apoio do PL do então deputado Valdemar Costa Neto.

O negócio foi fechado em um apartamento de Brasília. Lula e Alencar ficaram no terraço. Dirceu, Delúbio Soares, tesoureiro do PT, e Valdemar, se trancaram num quarto.

O efeito devastador sobre o governo do escândalo do mensalão obrigou Lula a convocar uma cadeia nacional de rádio e de televisão para pedir desculpas aos brasileiros.

Uma vez terminado o julgamento do mensalão, disse que ele jamais existiu. E acusou o Supremo Tribunal Federal, cuja maioria dos ministros foi nomeada por ele, de ter se curvado à pressão da mídia.

Incoerência? Que nada. Esperteza!

Em 2005, Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara dos Deputados, renunciou ao cargo e ao mandato para escapar de ser cassado. Recebera um mensalinho pago pelo dono de um restaurante.

Lula saiu em defesa dele três anos depois. Afirmou que o respeitava muito. E culpou parte da “elite paulista” pela queda de Severino. Ainda não existia a “elite branca” capaz de vaiar Dilma.

A um amigo, em conversa recente, Lula referiu-se a Dilma como “aquela mulher”. Lamentou não ter combinado abertamente com ela que a substituiria já este ano como candidato a presidente.

Dilma conta a história de que consultou Lula sobre seu desejo de voltar ao poder. E diz que ele negou o desejo.

Antes de se lançar candidato do PSB à vaga de Dilma, Eduardo Campos ouviu de Lula que não disputaria a eleição.

O “Volta, Lula!” esfriou. O “Me acode, Lula!” só faz esquentar. Para tristeza de Dilma.

Ela imaginou que chegaria às vésperas da eleição deste ano menos dependente de Lula. Mas não. Em primeiro lugar, depende de Lula para se reeleger. Em segundo, do engenho e arte do seu marqueteiro.

O tempo de propaganda eleitoral de Dilma será três vezes maior que o de Aécio e cinco vezes maior que o de Eduardo. Por que?

Porque Lula costurou uma aliança de 10 partidos, a maioria de aluguel, que doou a Dilma seu tempo de propaganda em troca de dinheiro e de cargos no governo.

Se tudo der certo, Lula promete acabar com os meios reprováveis que teriam ajudado Dilma a se reeleger.

Você acredita?”

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