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sexta-feira, 11 de julho de 2014

A Família e o Espiritismo.




Por Carlos Sena (*)

Alguém pode não crer na doutrina espírita. Isso é bom, inclusive, para mostrar que essa doutrina, diferente das demais, não fica angariando adeptos, não vende corrente, nem rosa ungida, nem manto sagrado, nem dízimo, nem... Ela se faz no silêncio das convicções. Edifica-se no tripé AMOR, CARIDADE E PERDÃO. Todo seu trabalho doutrinário acontece na lógica do "dar com  a mão direita sem que a esquerda perceba". Por isso se tem tornado um oásis que abriga a todos indistintamente. A doutrina espírita não separa pecado de pecador, mas busca que todos se transformem em pescador de boas sementes para uma nova construção moral do planeta. Essa construção moral, implica numa ética que conduza os seres humanos a uma convivência sem julgamentos interpessoais tão geradores de preconceitos. Como doutrina, abriga a todos e não prega nem incita o ódio contra negros, mulheres, gays, judeus, prostitutas, cafetinas, rameiras, etc. Talvez por isso e pelo seu compromisso com o amor, a doutrina Kardecista caminha silenciosa por entre os mercadores da fé que tudo vendem e que a muitos engabela.

Assim, nunca será demais plantar um grão de entendimento endereçado àqueles que, por ventura, estejam desanimados, achando que "todas calçam 40" como na política.

Se alguém quiser observar um dos ditames fortes dessa magnífica doutrina disponha-se a vê-la acontecendo no seio da sua própria família. Verá que cada membro carrega consigo uma missão; que cada um tem uma idiossincrasia (ou várias) e que na intimidade, há inúmeras diferenças sendo convocadas pela "espiritualidade"; vera, outrossim, que quando crianças são todos unidos, mas que adultos se tornam indiferentes. Ou não sendo indiferentes são pouco afeitos aos laços familiares. A espiritualidade tem um árduo trabalho para reunir as pessoas que compõem as famílias aqui na terra. Até porque somos um planeta de expiação e provas. Claro que quem não é espírita dificilmente crê nesses princípios. Mas, independente de crença ou não crença, a grande maioria já desperta para uma leitura da vida através da intuição, da lei do retorno, dos processos cármicos.  E pela compreensão de que na vida não existe acaso e que muitas vezes somos nós que, limitados, não alcançamos os movimentos.

Que diremos da REENCARNAÇÃO? 

Maktub, porque "já está escrito"
Maktub, porque "já está escrito"
Maktub, porque "já está escrito"

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(*) Publicado no Recanto de Letras em em 23/05/2014

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