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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Esperança para o Brasil?




Por Zezinho de Caetés

Hoje comento um texto do imortal Merval Pereira (“Valores para mudanças”, 17.12.2013, no Globo), em que ele trata do lançamento de um documento do PSDB, tido pelo partido como ponto de partida para elaboração de um programa de governo, e ajudar à candidatura do senador Aécio Neves à presidência.

Ontem eu li, que, até que enfim, o Serra desistiu de sua candidatura à presidência. Eu não nego que o achava um candidato melhor do que Aécio para o cargo em foco, mas, neste ano realmente não daria mais para repetir o Lula x Serra que já vimos antes. Seria mais do mesmo.

O que sinto é que, para angariar votos dos bolsistas familiares e outros do mesmo jaez, tente-se institucionalizar o papel do Estado que cada dia mais se amplia, ao ponto de durante 10 anos, sufocar o capitalismo brasileiro. Para mim, esta foi a principal contribuição do PT ao não desenvolvimento do Brasil.

No momento em que o Merval escrevia, o documento ainda não havia sido publicado, e não posso dizer o que ele contém sobre vários temas, como, privatizações e ordenamento dos programas sociais, que ouvi ontem que até uruguaio recebe o Bolsa Família, e anteriormente que os imóveis do Minha Casa Minha Vida, estão dissolvendo igual a Sonrisal, com as chuvas no Rio de Janeiro.

Nós brasileiros, já merecíamos um candidato que não tivesse medo de dizer que o Estado, ao invés de aumentar sua participação para fazer “justiça social” (que não sei bem o que significa), deveria diminuir sua ingerência e deixar que os indivíduos tivessem liberdade de empreender, fugindo do capitalismo de Estado, que já nos levou um dia quase ao desastre. Quem não lembra do Tudo pelo Social do Sarney, que terminou na hiperinflação que tanto nos causou mal?

Mas, estamos ainda longe das eleições, e quem sabe, apareça um candidato assim, ou o próprio Aécio caia em si e veja que o que ele está propondo é o mesmo que o PT prometia antes de entrar no poder, e se volte um pouco para a direita, dando um choque de capitalismo de que tanto este país necessita. Hoje, já está provado que foi o sistema capitalista que conseguiu fazer o que todos chamam de justiça social, pelo aumento da produtividade e riqueza, ao ponto de países ditos socialistas no passado serem hoje fanáticos defensores do sistema (vejam quase toda a Ásia), porque, simplesmente o socialismo só hoje resiste em Cuba e na Coreia do Norte, terríveis ditaduras, que não servem nem para implantar mudanças mínimas em direção ao modelo chinês, que da miséria partiu, com a liberdade de empreender, em seu território, para o espaço e já mandou uma sonda à lua.

Fiquem com imortal Merval, que eu vou curtir o meu Natal e Ano Novo, já desejando aos meus leitores uma feliz passagem e até 2014, espero, com novos candidatos e novas esperanças para o Brasil.

“O documento que o PSDB lança hoje, como ponto de partida para a elaboração do programa de governo que apresentará à sociedade no começo do próximo ano para lastrear a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República, parte do princípio de que “há um sentimento de inquietação e frustração comum a todos. Há um sonho e um desejo de mudança comuns a muitos brasileiros”.

O PSDB acredita que, ao contrário de 2010, quando o sentimento predominante no país era o de continuidade, hoje há uma vontade de mudança que permite vislumbrar uma possibilidade maior de vitória para a oposição. Por isso, Aécio Neves vem dizendo que quem chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma tem grande chance de ganhar a eleição presidencial.

Os movimentos de aproximação com o governador Eduardo Campos, o outro candidato oposicionista bem posicionado nas pesquisas, têm o objetivo principal de criar ambiente de união entre as oposições, que nunca houve nas eleições anteriores em que o PT venceu, sempre no segundo turno, mas deixando um patrimônio eleitoral considerável para a oposição, entre 40% e 43% dos votos, fosse candidato Serra ou Alckmin.

Considerando que o PSDB é um partido mais abrangente do que o PSB, com mais tradição de oposição, Aécio acredita que será ele o candidato a estar no segundo turno e pretende agregar ao eleitorado oposicionista os eleitores que, não sendo cativos do PT, acabam votando no candidato petista por falta de opções.

Com o documento que apresentará hoje, o PSDB pretende começar a discutir os valores em que se fundamenta a candidatura de Aécio, “valores que vêm sendo aviltados no país nos últimos anos”. A crítica a um ambiente econômico “fechado em ideologias” tem como objeto a intervenção estatal e propõe “um ambiente econômico estável, competitivo e sustentável, (...) livre de dogmas do passado que não funcionam mais”.

Para evitar a acusação de ser liberal, ou neoliberal, o documento dos tucanos defende “uma visão social libertadora, que defende a atuação do Estado na proteção e na garantia dos direitos de cada cidadão, acredita na força transformadora de cada pessoa e na obrigação dos governos de criar condições para que ela floresça”.

A definição do papel do Estado de assegurar “melhor ambiente para o investimento e o desenvolvimento” e garantia de igualdade de oportunidades é clara, para garantir a confiança “na sociedade que construímos, no ambiente em que vivemos e produzimos”.

Para restabelecer a confiança da sociedade no Estado, o PSDB anuncia seu “compromisso com o combate intransigente à corrupção, com a democracia, com a restauração da ética, com o respeito às instituições, com a recuperação da credibilidade perdida e com a construção de um ambiente econômico adequado para o desenvolvimento do país”.

A eficiência do Estado a serviço dos cidadãos é um compromisso do documento que tem a ver com as manifestações populares de junho, reconhecidas como expressões legítimas dos “direitos dos cidadãos”. O poder público, dirá o documento, deve estar integralmente a serviço de todos os brasileiros, por meio de ações eficientes em segurança, transporte público, saúde e, em especial, educação.

A defesa da gestão pública eficiente, uma das principais bandeiras da candidatura tucana em 2014, está assumida no documento, que diz que “só um Estado eficiente, justo e transparente é capaz de perseguir estes objetivos, devolvendo em forma de melhores serviços o que os cidadãos recolhem em tributos”.

Ao falar da prosperidade, um dos valores básicos, juntamente com confiança e cidadania, o documento do PSDB dá sua definição sobre a política de desenvolvimento que pretende adotar: “(...) o bem-estar das famílias brasileiras deve ser o principal objetivo de uma política de desenvolvimento”.

O documento define uma visão social com objetivo de “resgatar a enorme dívida social que o país ainda tem com milhões de cidadãos e garantir às novas gerações as condições para viver num Brasil mais justo, democrático e desenvolvido, onde riquezas que pertencem a todos estejam a serviço de todos”.


E não se esquece de que é preciso organizar um país “em que o conhecimento, a renda e as oportunidades sejam distribuídos com justiça”, ao mesmo tempo uma crítica ao modelo atual e um compromisso de futuro.”

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