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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Hugo Chavez. Por quem devemos rezar?





Por Zezinho de Caetes

Recebi de um amigo um imeio que parece de humor negro mas quando se trata dos comandantes do Idiotas Latino Americanos, como o Hugo Chavez, nossa sensibilidade humana diminui muito, e resolvemos transcrever aqui a piada, mesmo sem sabermos, como todo o povo venezuelano, se estaríamos rezando para um vivo o para um morto.

A mensagem começa pedindo para rezemos com fé e seu assunto é: Corrente de orações para Hugo Chaves. Diz ainda que repassa esta corrente a pedido de um amigo venezuelano. Eu o repassei pelos amigos brasileiros que, como eu, acham que o flerte acintoso do nosso governo com o comandante do “bolivarianismo” (que até agora ninguém entendeu bem o que é a não ser a diplomacia petista) é um mais um deboche com o povo brasileiro. Vejam o imeio:

Orar com fervor!!!!!

A TODOS:

EL COMANDANTE HUGO CHÁVEZ SE ENCUENTRA EN CUBA EN GRAVE ESTADO DE SALUD POR CULPA DE UNA BACTERIA. LOS INVITAMOS A  TODOS A ORAR POR LA SALUD DE LA BACTERIA, QUE RESISTA LOS ANTIBIÓTICOS Y QUE SEA FUERTE PARA QUE PUEDA CULMINAR CON ÉXITO SU  MISIÓN...

Eu não costumo rir da desgraça dos outros, e quando da doença do meu conterrâneo Lula, até rezei a sério pela sua recuperação, porque ele não escondeu sua doença e, nisto não pode ser dito nada dele, a não ser, que usou a divulgação da doença para comover o povo. No caso do Chaves é mesmo para enganar o povo venezuelano e minha risada com a piada não me causou problema algum de consciência.

Dentro do tema, mas, fora da piada, reproduzo o texto do Sandro Vaia, publicado no Blog do Noblat em 11/01/2013, para vocês tentarem entender o que se passa na Venezuela hoje. O título do texto é: “O Itamarati bolivariano”. Fiquem com ele, que eu vou rezar pela bactéria.

“O movimento bolivariano, seja lá o que isso signifique, teve neste dia 10 de janeiro o seu ápice de surrealismo, com a oficialização do mandato de um presidente que já governa há 14 anos e tomou – mas não tomou - posse, de corpo ausente, de um cargo conquistado em eleições recentes.

Como se sabe, a Constituiçao venezuelana, que se presta a assumir as mais diversas formas, como uma bala puxa-puxa com que as crianças gostam de brincar, institucionalizou a reeeleição perene, fazendo da alternância de poder um intrincado quebra-cabeças difícil de montar ou uma montanha difícil de escalar.

Formalmente, a Venezuela não é uma ditadura, mas também seria um exagero chamá-la de democracia. Um lugar onde o presidente ocupa a rede nacional de televisão para falar de 3 a 4 horas por dia durante cerca de 260 dias por ano não chega a ser um exemplo de oportunidades iguais para todos.

Reza a Constituiçao chavista do país, elaborada pelo partido de Hugo Chavez e interpretada por uma Suprema Corte expurgada de juízes independentes, que o presidente da República deve tomar posse no dia 10 de janeiro diante da Assembléia Nacional, ou se isso nao for possível, diante do Tribunal Supremo de Justiça.

Como Hugo Chavez está em Havana convalescendo ( seria essa a palavra certa?) de sua quarta operação contra um misterioso câncer na região pélvica, deu-se um daqueles fenômenos que uma escola de escritores latino-americanos chama de “realismo fantástico”: o mandato do presidente começou sem a presença do presidente.

Com a transparência que caracteriza os regimes autoritários e populistas não só da América Latina mas de qualquer parte do mundo, o governo venezuelano nao informa com a devida clareza qual é o verdadeiro estado de saúde do presidente operado e quais são as verdadeiras chances de que venha a tomar posse dentro do tempo hábil previsto pela própria Constituiçao, antes que se comece a contar o tempo previsto para a marcação de novas eleições.

Uma confusão e tanto. Maduro, o vice nao eleito e nomeado pelo próprio Chavez como seu sucessor, governará por tempo indeterminado até que se saiba se o próprio chefe terá condições de assumir e quando.

Como aconteceu antes em Honduras e no Paraguai, a diplomacia brasileira nao hesitou em tomar a posição mais duvidosa possível, desde que o rigor técnico histórico do Itamaraty foi substituído pelo ativismo partidário do governo petista.

Em vez da cautela da diplomacia, o Itamaraty optou mais uma vez por aplicar o ativismo da ideologia com todos os riscos que isso traz para a reputação do País.”

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